De um a 1 a 10 de outubro acontece no Espaço Cariris a primeira edição do FestiVAIA. Festival de dança e arte contemporânea aberto ao público às sextas, sábados e domingos.
"Aquilo que o público vaia, cultive-o, por que é você" é uma famosa frase de Jean Cocteau que inspirou muitos artistas da dança. Está na abertura do VIVA VAIA de Augusto de Campos, outro texto inspirador, por que corajoso no mesmo sentido proposto por Cocteau: fala do respeito às próprias convicções e ao que delas deriva. Procuramos pensar o FestiVAIA por esta ótica e escolhemos trabalhos de artistas que sabemos serem extremamente fiéis a seus princípios, artistas que não se deixam facilmente seduzir por correntes estéticas dominantes. Não esgotamos as possibilidades de artistas em que vemos essa postura, pois queremos no futuro outras edições, com maior número de artistas. Esta ainda é pequena. Acompanhe abaixo a programação:
Dia 1/10 – Sexta-feira - 60 minutos, 12 anos
Exposição aquarelas Felipe Ehrenberg
Dan (Devir Ancestral), da Taanteatro Companhia, de Maura Baiocchi
Diante das agressões constantes que ameaçam as condições da vida na Terra, a criadora da abordagem taanteatro (teatro coreográfico de tensões) tematiza de forma político-poética as relações entre corpo, meio ambiente e identidade mestiça. Um recurso multimídia utilizado por Maura Baiocchi e a Taanteatro Compahia é a vídeo-environmentperformance, performances artísticas desenvolvidas pela artista em diferentes ambientes, onde seu corpo se funde com ambientes naturais, como árvores e cachoeiras. A idéia integra um conceito artístico desenvolvido pela coreógrafa, usando como pressuposto básico a fusão entre o corpo e a natureza.
"Aquilo que o público vaia, cultive-o, por que é você" é uma famosa frase de Jean Cocteau que inspirou muitos artistas da dança. Está na abertura do VIVA VAIA de Augusto de Campos, outro texto inspirador, por que corajoso no mesmo sentido proposto por Cocteau: fala do respeito às próprias convicções e ao que delas deriva. Procuramos pensar o FestiVAIA por esta ótica e escolhemos trabalhos de artistas que sabemos serem extremamente fiéis a seus princípios, artistas que não se deixam facilmente seduzir por correntes estéticas dominantes. Não esgotamos as possibilidades de artistas em que vemos essa postura, pois queremos no futuro outras edições, com maior número de artistas. Esta ainda é pequena. Acompanhe abaixo a programação:
Dia 1/10 – Sexta-feira - 60 minutos, 12 anos
Exposição aquarelas Felipe Ehrenberg
Dan (Devir Ancestral), da Taanteatro Companhia, de Maura Baiocchi
Diante das agressões constantes que ameaçam as condições da vida na Terra, a criadora da abordagem taanteatro (teatro coreográfico de tensões) tematiza de forma político-poética as relações entre corpo, meio ambiente e identidade mestiça. Um recurso multimídia utilizado por Maura Baiocchi e a Taanteatro Compahia é a vídeo-environmentperformance, performances artísticas desenvolvidas pela artista em diferentes ambientes, onde seu corpo se funde com ambientes naturais, como árvores e cachoeiras. A idéia integra um conceito artístico desenvolvido pela coreógrafa, usando como pressuposto básico a fusão entre o corpo e a natureza.
Dan - Devir Ancestral foto de Joana Limongi
Dia 2/10 – Sábado – Palestra às 14h
Dia dos Mortos - Dias de Arte, palestra e abertura da exposição de Felipe Ehrenberg
Felipe Ehrenberg (México, 1943) é um artista plástico, escultor e diplomata mexicano. Já recebeu diversos prêmios por seu trabalho, como a Medalha Roque Dalton (1987), John Simon Guggenheim Fellowship (1976), Fulbright Lecturing Award, o Prêmio Femirama (1968) e o Prêmio Perpetua. Ehrenberg reside atualmente em São Paulo.
Dia dos Mortos - Dias de Arte, palestra e abertura da exposição de Felipe Ehrenberg
Felipe Ehrenberg (México, 1943) é um artista plástico, escultor e diplomata mexicano. Já recebeu diversos prêmios por seu trabalho, como a Medalha Roque Dalton (1987), John Simon Guggenheim Fellowship (1976), Fulbright Lecturing Award, o Prêmio Femirama (1968) e o Prêmio Perpetua. Ehrenberg reside atualmente em São Paulo.
Aquarela de Felipe Ehrenberg
Dia 3/10 – Domingo
Radiodança Ser_tão São Paulo, de José Maria Carvalho
O projeto Radiodança Ser_tão São Paulo, é uma proposta que tem como palco de vivência, pesquisa e apresentação, a cidade de São Paulo, seus teatros, ruas, ruas e praças etc. É uma forma singular de escutar a cidade de São Paulo. Para criar o espetáculo, José Maria Carvalho, partiu da trilogia Era infinitamente maio, resultado de oito anos de pesquisa em Minas Gerais, estado natal de Rosa, composta por coreografias inspiradas em passagens do livro Grande sertão: Veredas. Andando pelas ruas do bairro de Pinheiros, em São Paulo, por meio de um processo de escuta sensível, Carvalho captou a paisagem sonora, colheu depoimentos, coletando e processando materiais.
Ficha Técnica - Designer Sonoro: Cecília Miglorância Radialista: Marta Fonterrada Dançarinos: Fabiola Salles, Juliano Vendemiatti, José Maria Carvalho, Luanna Jimenes, Luciana Beloli Fotografia: Dani Wahlers Videasta: Eduardo Duwe
Dia 3/10 – Domingo
Radiodança Ser_tão São Paulo, de José Maria Carvalho
O projeto Radiodança Ser_tão São Paulo, é uma proposta que tem como palco de vivência, pesquisa e apresentação, a cidade de São Paulo, seus teatros, ruas, ruas e praças etc. É uma forma singular de escutar a cidade de São Paulo. Para criar o espetáculo, José Maria Carvalho, partiu da trilogia Era infinitamente maio, resultado de oito anos de pesquisa em Minas Gerais, estado natal de Rosa, composta por coreografias inspiradas em passagens do livro Grande sertão: Veredas. Andando pelas ruas do bairro de Pinheiros, em São Paulo, por meio de um processo de escuta sensível, Carvalho captou a paisagem sonora, colheu depoimentos, coletando e processando materiais.
Ficha Técnica - Designer Sonoro: Cecília Miglorância Radialista: Marta Fonterrada Dançarinos: Fabiola Salles, Juliano Vendemiatti, José Maria Carvalho, Luanna Jimenes, Luciana Beloli Fotografia: Dani Wahlers Videasta: Eduardo Duwe
Radiodanças
Dia 8/10 – Sexta-feira – Duração: 50 minutos, livre
Onde os Começos, de Wellington Duarte e Eliana Santana
Essa coreografia marca, depois de 15 anos, o reencontro dos bailarinos Eliana de Santana e Wellington Duarte. Inspirado no conto Teologia Natural, de Hilda Hilst, o espetáculo de dança tem direção de Donizeti Mazonas e utiliza o “canto” como metáfora para sua estruturação da obra coreográfica. Destaque para a cenografia criada por Hideki Matsuka, que cobriu o palco com finas camadas de papel de seda branco que num momento do espetáculo se movimentam por meio da interferência de ventiladores.
E onde os Começos?
Dia 9/10 – Sábado 21 horas Duração total: 60 minutos, 14 anos
Romance de Dona Mariana, de Célia Gouvêa e
Preparativos de Viagem, de Ricardo Fornara
Célia Gouvêa remonta a coreografia-solo criada em 1994 em comemoração aos 20 anos de dança contemporânea da artista. Célia mostra uma mulher de origem ibérica oprimida e julgada num tribunal, em uma coreografia que encontra sua dimensão na política da atualidade, levando em conta o tratamento imposto às mulheres de determinadas culturas ainda hoje. A cenografia – enxuta, valorizando unicamente a coreografia – é composta por seis cadeiras e a trilha sonora traz a música tradicional portuguesa proveniente da região do Algarve, ao sul de Portugal, com forte batida rítmica de origem árabe.
Romance de Dona Mariana, de Célia Gouvêa e
Preparativos de Viagem, de Ricardo Fornara
Célia Gouvêa remonta a coreografia-solo criada em 1994 em comemoração aos 20 anos de dança contemporânea da artista. Célia mostra uma mulher de origem ibérica oprimida e julgada num tribunal, em uma coreografia que encontra sua dimensão na política da atualidade, levando em conta o tratamento imposto às mulheres de determinadas culturas ainda hoje. A cenografia – enxuta, valorizando unicamente a coreografia – é composta por seis cadeiras e a trilha sonora traz a música tradicional portuguesa proveniente da região do Algarve, ao sul de Portugal, com forte batida rítmica de origem árabe.
Romance de Dona Mariana
Ricardo Fornara entra na seqüência e apresenta seu mais novo trabalho solo, “Preparativos de Viagem”. A coreografia - que incorpora conceitos do Kung Fu, além de inspirar-se na observação de estátuas nos cemitérios São Paulo e da Consolação - mostra um indivíduo que passa por um intervalo de isolamento, no qual abandona suas fixações para partir em busca da individuação. Durante os preparativos para essa partida, ele sofre algumas metamorfoses, pelas quais todo homem passa em seu processo de amadurecimento.
Preparativos de Viagem foto de João Caldas
Dia 10/10 – Domingo
17 horas - solo Eliana Santana
19 horas - A Pulga, do Núcleo Passo Livre duração 50 minutos, livre
A idéia deste trabalho surgiu a partir da percepção de um desconforto e de uma nostalgia. Diz respeito à própria dança, ao que o público espera ver, ou que, por algum motivo, se cansa de ver, e aquilo de que sente falta e quer voltar a ver. A Pulga foi escolhida em primeiro lugar por causa da própria, por suas várias peculiaridades: espaçosa apesar de minúscula, saltadora, irritante, inconveniente, parasita por suas próprias peculiaridades, espaçosa apesar de minúscula , saltadora,irritante, parasita. Logo a seguir veio a referencia do genial poema de John Donne que nos inspirou jogos de duos e trios entre quantro dançarinos, numa instalação e numa cena, jogos que se multiplicam através de imagens e reflexos e que se mesclam a imagens do público, e aos artistas convidados, como o sangue dos amantes dentro da pulga poetizada. O trabalho é uma dança sobre a dança.
Em todos os dias o poeta Fábio Brazil fará uma intervenção com apresentação de poesia em movimento. Textos de poesia visual do autor transformados em poesia cinética por meio do uso de programas simples, presentes na maioria dos computadores. Alguns dos poemas apresentados fazem parte do "Poesia: presente!", uma apresentação para fruição e coletiva de poesias.
Fábio Brazil é poeta, dirige o Caleidos Cia de Dança com Isabel Marques e é autor do livro BOLA DA VEZ ( ProAC - SEC-SP 2008 ).
Espaço Cariris
Preço: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada) Recomendação: maiores de 10 anos
Rua Cariris, 48 CEP 05422-020 Pinheiros São Paulo SP
Fone/fax (11) 3811.9681
www.ecariris.art.br
Contato da produtora Amalia Tarallo: (11) 5051-7160 / 9243-7064 email: amaliatarallo@hotmail.com
Informações para imprensa: Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425