sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Atrações do 4.o Camelódromo Cultural



O 4.o Camelódromo Cultural acontece dia 09 de outubro das 15 às 21 horas. O Camelódromo Cultural foi concebido como referência ao agora extinto Camelódormo do Largo da Batata. Tem por princípio provocar uma discussão sobre a arte e o mercado priorizando o papel do artista com suas potencialidades de criação e necessidades de sobrevivência. Nesta 4.a edição seu tema será Sustentar a partir de um verso de Eugênio de Castro: Como os profetas sustentei-me de raízes.
Receberemos convidados de diversas áreas, e em uma primeira parceria com o Movimento Mobilização Dança apresentaremos uma palestra com o professor Franklin Leopoldo e Silva, do departamento de filosofia da FFLCH USP.
Grupo Arteiros
Um grupo de pessoas maduras, gente com nome e sobrenome emprestam à cena suas histórias e lembranças. Celestina Silva Souza, Edelvita do Nascimento, Husako Tatsuma, Ilde Ribeiro dos Anjos, Isabel Timóteo, Jacyra Magioli de Moraes, José Belo, Arlindo Gonzaga, Maria de Lourdes Pereira, Rosalia Silva Messias, Severino Bezerra, Silvana Melkunas, Terezinha Roque Morales,
Vera Lucia Luiz
orientador Júnior Gonçalves (Projeto Dança Vocacional CEU Alvarenga)

Teremos a performance instalação
VestiVaia Camelódromo Arte Sustentável Interferência no Espaço - Experiência estética com os artistas Berenice Farina e Itamar Florencio

A Performance Inonsense Rodrigo Perez

Exposiução da Par Cerâmica e Design Júlia Pacheco

Aparelho de Poesia com Fabio Brazil

Leituras de Poesias de Douglas Bock, Maria Beatriz Ribeiro, Maria Suely Oliveira, Rachel Louise

Escrita em grão de arroz com Roberta Moritori

E Música Bruno Ladeira Ribeiro, Carla, Wagner

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dia 08 de outubro às 21 horas Anjo Novo no FestiVAIA




Inspirado inicialmente em texto de Walter Benjamim, que remete ao
pequeno quadro de Paul Klee - Angelus Novus-, para expressar
alegoricamente um progresso que dissolve passado e futuro e se revela
funesto e catastrófico, o trabalho das irmãs Cavalcante busca um ponto
de intersecção entre a memória e a ação de pessoas que vivem ou
circulam num pedaço de São Paulo – não por acaso, o mesmo bairro que
sedia o novo espaço, Pinheiros – e a paisagem geográfica e
arquitetônica que as envolve.
O ponto de partida concreto é a própria rua dos Cariris, que fica a um
quarteirão dos Largos da Batata e de Pinheiros. Em torno deste nome e
de sua vizinhança é criado um espetáculo que reflete a interação dos
moradores, trabalhadores e transeuntes da região com a mutação
contínua de sua paisagem, e cujo traço mais marcante é o descaso com a
sua história: um modo estranho de não parar para lidar com as
recordações, com as memórias, que começa pela mudança desenfreada de
seu desenho urbano.